quinta-feira, 21 de maio de 2009

Desenvolvimento como Liberdade



Hoje eu estou empolgada porque minha mais nova aquisição chegou: o livro "Desenvolvimento como Liberdade", de Amartya Sen. O bangladeshiano é tão retado que ganhou o prêmio Nobel em Ciências Econômicas, em 1998.
Para quem não sabe (ta vendo, esse blog também fala da minha vida! eheheh), eu estou cada vez mais voltada a estudar/trabalhar com projetos e ações socioculturais que têm em vista o Desenvolvimento Sustentável: desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental.

Pelo visto, esse livro tem tudo a ver, porque parece que a tese que ele defende é de que para haver liberdade é preciso haver possibilidade de escolha. E para se ter a noção de que há possibilidade de escolha, é preciso ter desenvolvimento. A pobreza seria, assim, uma privação de capacidades.

Folheando o livro, o que me chamou a atenção foi a familiaridade com os temas. Sabe aquela sensação que a gente tem quando um bom professor explica alguma coisa de forma tão simples que o complicado vira óbvio? A sensação que dá é de que você já detinha aqueles conhecimentos no seu interior, e que o professor só o ajudou a iluminar (desvelar) aquilo que você não conseguia ver antes... Como o que Sócrates dizia sobre o caminho individual para o conhecimento (não é isso, Marcinho? rsrs).

Estou ansiosa pela leitura. Quem se interessar pelo tema, pode aguardar alguns posts aqui.

Beijos!

Ah! Quem me indicou esse livro foi Larissa. Obrigada, Lara! :)

8 comentários:

  1. O mundo deveria ser mais cheio de gente como você ou como eu. No primeiro caso, viveríamos em equilíbrio e paz. No segundo, não mais existiríamos :D


    e como dizia Mario Quintana:

    "Qualquer idéia que te agrade,
    Por isso mesmo... é tua.
    O autor nada mais fez que vestir a verdade
    Que dentro em ti se achava inteiramente nua..."

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  2. Através de Quintana, você colocou em palavras o que eu realmente quis dizer de forma tão crua e sem poesia... Me deixou sem palavras e, ao mesmo tempo, completamente encantada... :)

    Quanto ao segundo caso a que você se refere no começo do comentário, vou ter que discordar de você. Se o mundo assim fosse, ele seria uma fofura sem precedentes! ehehehe! :P

    Beijos, sua fofa!

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  3. Sumários (já te apelidei assim lá no blog, já era), eu acho que mesmo a gente fazendo bilhões de coisas criativas ao mesmo tempo, a gente consegue superar e aprender muito com isso. Pena que a gente ganha pouco! Risos. Depois vou querer emprestado o livro, já que eu termino mexendo com esses projetos todos por tabelinha.
    E a dúvida que não quer calar: magnum ou mega?:)
    Beijos!

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  4. ahahahah!

    Pois é, Musa, o aprendizado é duplo, né? Criatividade para o ofício e para as estratégias de economia solidária!!! eheheheh

    E bem que esse aprendizado todo podia trazer a resposta para aquele que representa o maior questionamento filosófico de todos os tempos, né... magnum ou mega???? Oh, dúvida cruel! Oh, problema insolúvel! :P

    Beijos!

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  5. Paulinha, só agora vi seu post... ehehe. gosto do tema 'liberdade', mas confesso minha desconfiança quanto à solidariedade. Como não li esse livro (um dia o posso ler), não tenho como dizer, mas, como chato que sou, lembrei de uma frase de Mencken: "Para cada problema há sempre uma solução clara, simples e errada". ehehe. =p

    Beijos!

    Marcinho

    Ah! Quem é Girafa?

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  6. Ah! Adoro quando você me cita, Paulinha! ehehe, eu fico todo cheio, me sentindo importante. Aí eu posso tirar onda com seus leitores: "o márcio aí em questão sou eu, ó". ehehe. =p

    Beijos

    Marcinho

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  7. ehehehehe!

    Besta mesmo você, hein? :P

    beijo!

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